Álcool, tabaco, uma má alimentação, vida sedentária e obesidade são condições que conduzem a uma diminuição da saúde do coração, contribuindo para doenças como a pressão arterial elevada, doença das artérias coronárias, doença das válvulas cardíacas, inflamação do coração, doenças pulmonares e ataques cardíacos, com consequências na forma como o coração funciona.

Porém, nem todos os casos de IC são iguais, podendo afetar diferentes partes do coração, com diferentes sintomas e cursos temporais distintos. Após uma lesão, como um ataque cardíaco, é possível desenvolver insuficiência cardíaca súbita, em que os sintomas surgem de forma repentina e com gravidade.

E que sinais devem, afinal, ser considerados um alerta? Devido à acumulação de líquidos ou congestão, quem sofre de IC sente frequentemente falta de ar, muitas vezes agravando-se quando está deitado, sendo que, numa fase inicial da doença, a dificuldade em respirar poderá ser sentida apenas quando a atividade física é mais intensa. Da mesma forma, é possível desenvolver tosse ou pieira. A acumulação de líquidos pode também levar a um súbito aumento de peso e ao inchaço dos tornozelos, pernas, coxas e abdómen.

Inversamente, também a perda de apetite pode ser um sintoma de IC, já que alguns pacientes acabam por acumular líquido no sistema digestivo, sentindo-se constantemente “empanturrados”. Outro sinal a estar atento é a necessidade de urinar durante a noite, uma vez que os líquidos acumulados nas pernas durante o dia podem voltar à corrente sanguínea ao deitar, sendo eliminados como resíduos pela urina.

Já a redução do fluxo sanguíneo disponível nas diferentes partes do corpo é responsável por outros sintomas, sendo os mais frequentes cansaço e fadiga, provocados pela falta de oxigénio e nutrientes no organismo, tonturas e frequência cardíaca rápida, que acontece quando o coração acelera o rimo do batimento para tentar compensar a falta de força para bombear.