Trata-se de uma doença grave em que o coração não consegue funcionar de modo adequado e bombear o sangue tão bem como deveria. Desta forma, o organismo fica impedido de receber nutrientes e oxigénio suficientes para o seu normal funcionamento, havendo também acumulação de líquido nos pulmões e outras partes do corpo, como pernas e abdómen, pela incorreta eliminação de resíduos.

Embora a IC seja uma doença crónica, o seu tratamento permite não só aliviar os sintomas como também melhorar o funcionamento do coração e prolongar a vida do paciente.

Existem diversas causas, sendo as mais comuns ataques cardíacos, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, defeitos cardíacos congénitos e abuso de álcool e drogas. Infeções, doença renal, anemia, ritmo cardíaco anormal e hipertiroidismo são doenças que também podem desenvolver sintomas em casos de pessoas cujo organismo está a compensar bem a IC. Além disto, existem outras doenças que podem agravar a IC, como a diabetes.

Embora os sintomas possam variar de pessoa para pessoa, os mais comuns incluem falta de ar, tosse e pieira, aumento de peso, inchaço dos tornozelos, pernas ou abdómen, cansaço e fadiga, tonturas, frequência cardíaca rápida, perda de apetite e necessidade constante de urinar durante a noite.

Na maioria do casos, o diagnóstico é feito por uma combinação do historial médico, recolhido pelo seu médico, um exame físico e exames específicos, como análises de sangue, eletrocardiograma, radiografia do tórax e ecocardiograma, entre outros.

Possivelmente sim. Embora alguns medicamentos provoquem sintomas secundários, sobretudo na fase inicial, os seus benefícios compensam largamente o mal-estar e o seu médico poderá ajudá-lo a encontrar a melhor solução para o seu caso, encontrando alternativas ou ajustando a dosagem dos mesmos.

Não necessariamente. No entanto, não existem razões para ter receio de colocar um dispositivo de suporte adicional ao coração, uma vez que estes são procedimentos bastante comuns, indolores e que podem dar uma preciosa ajuda a controlar a doença.

Em muitos casos, não existe qualquer contra-indicação a nenhuma destas atividades desde que os sintomas estejam controlados, tenha a aprovação do seu médico e saiba respeitar os seus limites. Poderão ser necessários ajustes em diversas áreas da sua vida, onde a moderação será